quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Seminários com Alain Grosrichard (6 a 9 nov. 2012)


Seminários com Prof. Alain Grosrichard
(Presidente da Société J.-J. Rousseau, Genebra)

"Une philosophie pour moi" - Les Rêveries du promeneur solitaire
6 a 9 de novembro de 2012

06/11 - 9h às 12h - sala 500 na PUC-SP
07/11 - 9h às 12h - sala 500 na PUC-SP
08/11 - 17h às 19h - sala 113 na FFLCH-USP
09/11 - 17h às 19h - sala 104 na FFLCH-USP

Endereços:
PUC-SP, Rua Monte Alegre, 984, Prédio Novo, Perdizes, São Paulo;
FFLCH-USP, Av. Prof. Luciano Gualberto, 315, Conj. Didático de Filosofia e Ciências Sociais, Cidade Universitária, São Paulo.

sábado, 27 de outubro de 2012

Página do VI Colóquio Rousseau




Como parte dos preparativos para o VI Colóquio Rousseau, que acontecerá em Goiás no ano que vem, já está online a página do evento. Ela contém a apresentação do tema do Colóquio, seu local e data de realização, bem como informações sobre as comissões responsáveis e os procedimentos de inscrição. O endereço é: http://coloquiorousseau2013.blogspot.com.br
Assim, convidamos os colegas a acessar a página, pois será por meio dela que, ao longo dos próximos meses, divulgaremos as notícias sobre o evento. No mesmo sentido, também os convidamos a inscrever seus trabalhos e prestigiar o Colóquio com sua presença.

Comissão Organizadora do VI Colóquio Rousseau

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Revista Argumentos - Dossiê Rousseau


Comunicamos que acaba de ser disponibilizada a versão online da revista Argumentos nº 8, uma publicação semestral do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Ceará. O volume contém um dossiê sobre Rousseau editado por Luiz Felipe Netto de Andrade e Silva Sahd, reunindo artigos com diversas perspectivas de análise sobre a obra do filósofo genebrino. Os textos podem ser acessados no endereço: www.filosofia.ufc.br/argumentos

Sumário

EDITORIAL

Parte I: DOSSIÊ ROUSSEAU

Arte e natureza no contrato social
Milton Meira do Nascimento

Da liberdade dos súditos em Hobbes à liberdade dos cidadãos em Rousseau
Alberto Ribeiro G. de Barros

O estabelecimento da soberania e o advento do estado de guerra nas perspectivas de Hobbes e Rousseau
Evaldo Becker

Democracia e direitos humanos: uma análise sobre a soberania popular segundo Rousseau
Helena Esser dos Reis

Rousseau e Habermas
Delamar José Volpato Dutra

Abstração de valor e independência econômica: Rousseau e a crítica ao dinheiro
Jacira de Freitas

Jean-Jacques Rousseau: ciência, progresso, e corrupção moral
Arlei de Espíndola

Considerações sobre as ciências e artes em Rousseau
Antônio Carlos dos Santos

Pessimismo e optimismo em Jean-Jacques Rousseau
Custódia A. A. Martins

O essencial da religião em Marie Huber e J. J. Rousseau
Thomaz Kawauche

Algumas questões sobre a fé e a razão na obra de Jean-Jacques Rousseau
José Benedito Almeida Junior

Por que Emílio não é o cidadão republicano
Renato Moscateli

A rêverie como exercício espiritual em Jean-Jacques Rousseau
Cláudio A. Reis

Música e linguagem em Rousseau e a estética musical do romantismo
Dilmar Santos de Miranda

A concepção estética do Pigmalião e os efeitos artísticos da mimesis no romance A Nova Heloísa
Luciano da Silva Façanha

Tensões rousseaunianas: entre a aparência e a transparência
Márcio Alves de Oliveira

sábado, 22 de setembro de 2012

Rousseau: pontos e contrapontos




É com grande satisfação que divulgamos o lançamento do livro Rousseau: pontos e contrapontos, publicado em conjunto pelas editoras Barcarolla e Discurso Editorial. A obra organizada por Arlei de Espíndola consiste em uma coletânea de trabalhos apresentados no IV Colóquio Rousseau, realizado em 2009 na Universidade Estadual de Londrina. Assim, convidamos todos os colegas a conhecerem esse livro que vem dar continuidade às produções coletivas do GIP Rousseau.



Sumário

INTRODUÇÃO
Arlei de Espíndola

I – FILOSOFIA

1. NECESSIDADE DO ESTADO EM HOBBES E ROUSSEAU
Arlei de Espíndola

2. rousseau: natureza e política
Claudio Boeira Garcia

3. A QUERELA DO TEATRO NO SÉCULO XVIII: VOLTAIRE, DIDEROT, ROUSSEAU
Luiz Fernando Franklin de Matos

4. NÓS, LEITORES DE ROUSSEAU
Milton Meira do Nascimento

5. direito e violência: retorno à barbárie depois do pacto: para uma interpretação da obra política de rousseau e locke
Natália Maruyama

6. História e política em Montesquieu e Rousseau
Renato Moscateli


II – LITERATURA

1. REPRESENTAÇÃO DO SUJEITO E CONSTRUÇÃO TEXTUAL NOS DEVANEIOS DO CAMINHANTE SOLITÁRIO
Adalberto Luiz Vicente

2. O ROMANTISMO DOS DEVANEIOS
Guacira Marcondes Machado

3. O VULTO DE ROUSSEAU NAS BRUMAS DE “SÍLVIA”
Karina de Oliveira

4. CONTRASTES NATURAIS: CONSIDERAÇÕES ACERCA DA RELAÇÃO ENTRE O SOLITÁRIO ROUSSEAU E O MUNDANO GOETHE
Magali dos Santos Moura

5. ESCRITA E CAMINHADA: RECEPÇÕES CONTEMPORÂNEAS DE ROUSSEAU
Maurício Salles Vasconcelos


III – EDUCAÇÃO

1. PERFECTIBILITÉ E FORMAÇÃO HUMANA NO PENSAMENTO DE JEAN-JACQUES ROUSSEAU
Claudio Almir Dalbosco

2. A NARRATIVA EM COMÊNIO E ROUSSEAU: ENSINAR TUDO A TODOS OU NÃO ENSINAR NADA A NINGUÉM?
Custódia Alexandra Almeida Martins

3. CRUZAMENTOS TEÓRICOS ENTRE ROUSSEAU E COMTE SOBRE EDUCAÇÃO
Leoni Maria Padilha Henning

4. EDUCAÇÃO DOS HOMENS: UM CONTRAPONTO À NATUREZA
Manoel Dionizio Neto

5.  A NATUREZA E A EDUCAÇÃO NA PROSA POÉTICA DE  ROUSSEAU
Marlene de Souza Dozol


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Tricentenário


Colóquio Internacional Rousseau 300 anos
Comemoração ao tricentenário de nascimento de J.-J. Rousseau

São Paulo, 17 a 21 de setembro de 2012

Horários e locais:
Segunda-feira (17, Tucarena) - Cerimônia de abertura, a partir das 19h
Mesas nos dias 18 e 19 (PUC-SP) e nos dias 20 e 21 (USP), a partir das 8h, cf. Programação
Sexta-feira (21, Sala São Paulo) - Encerramento com apresentação da OSESP, a partir das 19h

Comissão Organizadora: Prof. Dr. Luiz Fernando Franklin de Matos (USP), Profa. Dra. Maria Constança Peres Pissarra (PUC-SP), Profa. Dra. Maria das Graças de Souza (USP)


* * *

Programação pré-colóquio no sábado, dia 15/09, no Espaço Revista Cult (Rua Inácio Pereira da Rocha, 400, Vila Madalena, São Paulo/SP):

15h - Conferência "O Teatro no Século das Luzes", com o prof. Luiz Fernando Franklin de Matos (USP)
16h30 - Leitura dramática "Os Devaneios do Bárbaro Solitário" (com textos de Rousseau e Voltaire), de Helder Mariani
18h - Lançamento do livro "Fundamentos da teoria política de Rousseau" (Barcarolla/Fapesp), do prof. Rolf Kuntz (USP)

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

quarta-feira, 27 de junho de 2012

300 anos do nascimento de um clássico


 
Hoje, 28 de junho de 2012, comemoramos o tricentenário do nascimento de Jean-Jacques Rousseau, o pensador genebrino que deixou um rico legado intelectual pelo qual continuamos a nos interessar em pleno século XXI. Sem dúvida, vários de seus textos tornaram-se clássicos, e uma das melhores homenagens que podemos fazer ao autor é lembrar os motivos pelos quais, nas palavras de Ítalo Calvino, livros como os dele atingem esse status especial:


  Os clássicos são aqueles livros dos quais, em geral, se ouve dizer: "Estou relendo..." e nunca "Estou lendo...".
 

Dizem-se clássicos aqueles livros que constituem uma riqueza para quem os tenha lido e amado; mas constituem uma riqueza não menor para quem se reserva a sorte de lê-los pela primeira vez nas melhores condições para apreciá-los.


Os clássicos são livros que exercem uma influência particular quando se impõem como inesquecíveis e também quando se ocultam nas dobras da memória, mimetizando-se como inconsciente coletivo ou individual.


Toda releitura de um clássico é uma leitura de descoberta como a primeira.


Toda primeira leitura de um clássico é na realidade uma releitura.


Um clássico é um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer.


 Os clássicos são aqueles livros que chegam até nós trazendo consigo as marcas das leituras que precederam a nossa e atrás de si os traços que deixaram na cultura ou nas culturas que atravessaram (ou mais simplesmente na linguagem ou nos costumes).


 Um clássico é uma obra que provoca incessantemente uma nuvem de discursos críticos sobre si, mas continuamente a repele para longe.

 Os clássicos são livros que, quanto mais pensamos conhecer por ouvir dizer, quando são lidos de fato mais se revelam novos, inesperados, inéditos.


Chama-se de clássico um livro que se configura como equivalente do universo, à semelhança dos antigos talismãs.


 O "seu" clássico é aquele que não pode ser-lhe indiferente e que serve para definir a você próprio em relação e talvez em contraste com ele.


Um clássico é um livro que vem antes de outros clássicos; mas quem leu antes os outros e depois lê aquele, reconhece logo o seu lugar na genealogia.


É clássico aquilo que tende a relegar as atualidades à posição de barulho de fundo, mas ao mesmo tempo não pode prescindir desse barulho de fundo.


É clássico aquilo que persiste como rumor mesmo onde predomina a atualidade mais incompatível.



sexta-feira, 8 de junho de 2012

Colloque international "Rousseau en Amérique latine"


Colloque international
Rousseau en Amérique latine :
du réformisme Bourbon aux révolutions d'indépendance
27-28 novembre, Méxique
Instituto de Investigaciones Históricas-UNAM

Au cours de 2012 est célébré partout dans le monde le tricentenaire de la naissance de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). L’œuvre immense du Genevois condense en grande partie l'esprit des Lumières au XVIIIe siècle et les fondements de la philosophie politique moderne dans le monde atlantique. Ses écrits sur le peuple, la langue, l'éducation, l’existence, la République, la démocratie, la musique, la loi, etc. sont devenus les piliers d’une pensée politique originelle de l'homme et de sa communauté. Les révolutionnaires nord-américains, français et hispano-américains ont construit à partir de leurs lectures de Rousseau les antécédents intellectuels des révolutions modernes, basés sur le principe tautologique – et en même temps fondateur d’une nouvelle légitimité absolue – de la souveraineté du peuple.
Malgré l'importance de Rousseau pour l'élite intellectuelle et politique des révolutions hispano-américaines –que ce soit pour le louer ou le critiquer – il y a peu de travaux sur la réception, la circulation, la traduction et l'interprétation des œuvres du Genevois dans le continent. En 1756, le Saint-Office de l'Inquisition censure le Discours sur l’origine et les fondements de l’inégalité parmi les hommes. Huit ans plus tard, un nouveau règlement interdit tous les ouvrages du philosophe. En 1797, Antonio Nariño, dans un essai d’insurrection en Nouvelle Grenade, distribuait des exemplaires du Contrat Social en francais. Dans le Rio de la Plata révolutionnaire, Mariano Moreno publié en 1810 ce livre, traduit en 1799 en l’espagnol, en supprimant le chapitre VI sur la religion. Le révolutionnaire du Rio de la Plata considérait Rousseau comme un « homme immortel » et un « cœur endurci sur la liberté républicaine ». En Nouvelle-Espagne, Servando Teresa de Mier se référait en 1813 aux théories de Rousseau comme un « tissu de sophismes, dorés à la lueur du charme de l'éloquence ». Presque sans exception, les principaux acteurs et les intellectuels des révolutions hispano-américaines (Miguel de Pombo, Bernardo de Monteagudo, Camilo Henriquez, Simon Bolivar, Germain Roscio, entre autres) avaient lu Rousseau et le citaient dans leurs discours et proclamations révolutionnaires.
Dans le cadre des célébrations des 300 ans de Rousseau, ce colloque, qui sera organisé le 28 et 29 novembre 2012, invite philosophes, politologues et historiens à réfléchir sur les questions suivantes : Comment analyser la présence de Rousseau dans les horizons intellectuels hispano-américains entre la seconde moitié du XVIIIe siècle et les révolutions d'indépendance ? Quelles sont les contributions de Rousseau à la construction des discours, des constitutions, des théories politiques et de la citoyenneté en Amérique latine ? Comment circulaient les œuvres du philosophe dans le continent ? Quelles étaient les stratégies de lecture en ce qui concerne les révolutions américaine et française ? Ces questions ne sont que quelques indicateurs de cette initiative qui vise à analyser dans l'Amérique hispanique la figure d'un des plus grands philosophes politiques de la modernité.

Para maiores informações contactar:

Gabriel Entin, Ph.D.
Posdoctorate Fellow
Instituto de Investigaciones Históricas-UNAM
gabriel.entin@gmail.com